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O vitiligo é uma doença genética e autoimune, caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou à ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados.

São manchas brancas com bordas irregulares, mantendo a textura normal da pele, normalmente assintomáticas (ardem apenas com exposição exagerada ao sol, pois são áreas mais sensíveis). Podem se apresentar com diversos padrões diferentes: unilateral (acomete um membro só), simétrica (acomete os dois lados, como as duas mãos, ao redor da boca, perioculares) ou até difusa. 

O Vitiligo acomete cerca de 1% da população mundial e 0,5% da brasileira, e não é transmissível.

Os cuidados necessários para os portadores de vitiligo são:

– proteger do sol, usando medidas fotoprotetoras (filtro solar, camisas e chapéus com filtro UV);

– evitar roupas apertadas, ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele;

– controlar o estresse. Alterações ou traumas emocionais também podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença.

A doença não tem cura, mas existe tratamento. O objetivo é o controlar, impedindo o aumento das lesões (estabilização do quadro) e repigmentando a pele. O tratamento é individualizado e pode ser realizado cremes (corticoides ou imunomoduladores), imunossupressores orais ou injetáveis, fototerapia, laser ou até técnicas cirúrgicas de transplante de melanócitos. Existem medicamentos em estudo que devem surgir em médio prazo.

Pacientes que tem grande extensão de pele acometida também podem optar por despigmentar o restante de pele com cor normal, através de agentes químicos, crioterapia ou laser. Fale com seu Dermato.